sábado, 17 de agosto de 2013

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Pedrinho e o saci - Monteiro Lobato

Pedrinho e o saci - Monteiro Lobato

Pedrinho e o Saci
Monteiro Lobato

Tão impressionado ficou Pedrinho com a conversa que tivera com o tio Barnabé sobre sacis que dali por diante só pensava em saci, e até começou a enxergar sacis por toda parte. Dona Benta caçoou, dizendo:
- Cuidado! Já ouvi contar a história de um menino que de tanto pensar em saci acabou virando saci...
Pedrinho não fez caso da história, e um dia, encheu-se de coragem, resolveu pegar um. Foi procurar tio Barnabé.
- Estou resolvido a pegar um saci – disse ele – e quero que o senhor me ensine o melhor meio.
Tio Barnabé riu daquela valentia.
- Gosto de ver um menino assim. Bem mostra que é neto do defunto sinhô velho, um homem que não tinha medo nem de mula-sem-cabeça. Há muitos jeitos de pegar saci, mas o melhor é o de peneira. Arranja-se uma peneira de cruzeta...
- Peneira de cruzeta? – interrompeu Pedrinho – que é isso?
- Nunca reparou que certas peneiras têm duas taquaras mais largas que se cruzam bem no meio e servem para reforço? Olha aqui – e tio Barnabé mostrou o menino uma das tais peneiras que estava ali num canto.
- Pois bem – continuou tio Barnabé – arranja-se uma peneira destas e fica-se esperando um dia de vento bem forte, em que haja rodamoinho, de poeira e folhas secas. Chegada essa ocasião, vai-se com todo cuidado para o rodamoinho e zás! – joga-se a peneira em cima. Em todos os rodamoinhos há saci dentro, porque fazer rodamoinhos é justamente a principal ocupação dos sacis neste mundo.
- E depois?
- Depois, se a peneira for bem atirada e o saci ficar preso, é só dar jeito de botar ele dentro de uma garrafa e arrolhar muito bem. Não se esquecer de riscar uma cruzinha na rolha, porque o que prende o saci na garrafa não é a rolha e sim a cruzinha riscada nela. É preciso ainda tomar a carapucinha dele e a esconder bem escondida. Saci sem carapuça é como cachimbo sem fumo. Eu já tive um saci na garrafa – contou tio barnabé – que me prestava muitos bons serviços. Mas veio aqui um dia aquela mulatinha sapeca que mora na casa do compadre bastião e tanto lidou com a garrafa que a quebrou. Bateu logo um cheirinho de enxofre. O perneta pulou em cima da sua carapuça, que estava ali naquele prego, e “até logo, tio barnabé!” depois de tudo ouvir com a maior atenção, Pedrinho voltou para casa, decidido a pegar um saci, custasse o que custasse.
Contou seu projeto a Narizinho e longamente discutiu com ela sobre o que faria o caso de escravizar um daqueles terríveis capetinhas.
Depois de arranjar uma boa peneira de cruzeta, ficou à espera do dia de São Bartolomeu, que é o mais ventoso do ano.
Custou há chegar esse dia, tal era sua impaciência, mas afinal chegou, e desde cedo Pedrinho foi postar-se no terreiro, de peneira na mão, à espera de rodamoinhos.
Não esperou muito tempo. Um forte rodamoinho formou-se no pasto e veio caminhando para o terreiro.
- É hora! – disse narizinho. – aquele que vem vindo está com muito jeito de ter saci dentro.
Pedrinho foi se aproximando pé ante pé e, de repente, zás! – jogou a peneira em cima.
- Peguei – gritou no auge da emoção, debruçando-se com todo o peso do corpo sobre a peneira. – peguei o saci!...
A menina correu a ajudá-lo.
- Peguei o saci! – repetiu vitoriosamente. – corra narizinho, e traga-me aquela garrafa escura que deixei na varanda. Depressa!
A menina foi num pé e voltou noutro.
- Enfie a garrafa dentro da peneira – ordenou Pedrinho – enquanto eu cerco dos lados. Assim! Isso!...
A menina fez como ele mandava e com muito jeito a garrafa foi introduzida dentro da peneira.
- Agora tire do meu bolso a rolha que tem uma cruz riscada em cima – continuou Pedrinho. – essa mesma. Dê cá.
Pela informação do tio Barnabé, logo que a gente põe a garrafa dentro da peneira o saci por si mesmo entra dentro dela, porque, como todos os filhos das trevas, tem a tendência de procurar sempre o lugar mais escuro. De modo que Pedrinho o mais que tinha a fazer era arrolhar e erguer a peneira.
Assim fez, e foi com o ar de vitória de quem houvesse levantou no ar a garrafa para conquistado um império que examiná-la contra a luz.https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXQ_5F5Ao7iWh_eKsEAUBKWM2l4k9DC-CNb82V62sCqA6uEOmIv9QDNlHe32o7Fb7pz4Jt7P0G0wrnZHnF0aQMluU_AT3lRviRDBJPn9DYga5razTSZrfDqhulCf2OpfsjKhEPfhrxfqYF/s320/Saci+garrafa.jpg
Mas a garrafa estava tão vazia quanto antes.
Nem sobra do saci dentro...
Narizinho deu-lhe uma vaia e Pedrinho, muito desapontado, foi contar o caso ao tio Barnabé.
- É assim mesmo – explicou o negro velho. – saci na garrafa é invisível. A gente só sabe que ele está lá dentro quando a gente cai na modorra. Num dia bem quente, quando os olhos da gente começam a piscar de sono, o saci pega a tomar forma, até que fica perfeitamente visível. É desse momento em diante que a gente faz dele o que quer. Guarde a garrafa bem fechada, que garanto que o saci está dentro dela
Pedrinho voltou para casa orgulhosíssimo com a sua façanha.
- O saci está aqui dentro, sim – disse ele a narizinho. – mas está invisível, como me explicou tio barnabé. Para a gente ver o capetinha é preciso cair na modorra – e repetiu as palavras que o negro lhe dissera.
Um dia Pedrinho enganou Dona Benta que ia visitar o tio Barnabé, mas em vez disso tomou o rumo da mata virgem de seus sonhos. Nem o bodoque levou consigo.
- Para que bodoque se levo o saci na garrafa e ele é uma arma melhor do que quanto canhão ou metralhadora existe?
Pedrinho foi caminhando pela mata adentro até alcançar um ponto onde havia um rio muito límpido.
Encantado com a beleza daquele sítio, o menino parou para descansar. E ali ficou num enlevo que nunca sentira antes, pensando mil coisas em que nunca pensara antes.
De repente o menino notou que o saci dentro da garrafa fazia gestos de quem quer dizer qualquer coisa.
- Que aconteceu que está assim inquieto, meu caro Saci? – perguntou-lhe em tom brincalhão.
- Aconteceu que este lugar é o mais perigoso da floresta; e que se a noite pilhar você aqui era uma vez o neto de Dona Benta...
Pedrinho sentiu um arrepio correr-lhe pelo fio da espinha.
- Por que – perguntou Pedrinho, olhando ressabiadamente para todos os lados.
- Porque é justamente aqui o coração da mata, ponto de reunião de sacis, lobisomens, bruxas, caiporas e até da mula-sem-cabeça. Sem meu socorro você estará perdido, porque não a mais tempo de voltar para casa, nem você sabe o caminho. Mas o meu auxílio eu só darei sob uma condição.
- Já sei devolver a carapuça!...
-Isso mesmo. Devolver-me a carapuça e com ela a liberdade. Aceita?
- Que remédio!
Pedrinho sentia muito ver-se obrigado a perder um saci que tanto lhe custara a apanhar, mas como não tinha outro remédio senão ceder, jurou que o libertaria se o saci o livrasse dos perigos da noite e pela manhã o levasse, são e salvo à casa de dona benta, no sítio do pica-pau amarelo.
- Muito bem – disse o Saci. – mas nesse caso você tem de abrir a garrafa e me soltar. Terei assim mais facilidade de ação. Você jurou que me liberta; eu dou minha palavra de Saci que mesmo solto o ajudarei em tudo. Depois o acompanharei até o sítio para recebe minha carapuça e despedir-me de todos.
Pedrinho soltou o Saci.
Durante o resto da aventura tratou-o mais como um velho camarada do que como um escravo.

Assim que se viu fora da garrafa, o saci pôs-se a dançar e a fazer cabriolas com tanto prazer que o menino ficou arrependido de por tantos dias ter conservado presa uma criaturinha tão irrequieta e amiga da liberdade.

A Lenda do Saci Pererê

A Lenda do Saci Pererê
Quem é o Saci?
Você sabia que existe um dia, no Brasil, dedicado à comemoração do Saci? E o Saci você sabe quem é? Onde ele surgiu? Já ouviu alguma vez a história desse personagem fantástico?

Saci Pererê
O Saci é um personagem brasileiro mitológico1 que habita o imaginário popular brasileiro principalmente no interior do país onde ainda se mantém o hábito dos mais velhos, de contarem histórias aos mais jovens nas tranqüilas e claras noites de lua.
Representado atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca. De Norte a Sul do Brasil, além do nome, são várias também as definições e representações atuais que se tem dele. No nordeste, de uma forma geral ele segue a representação antes descrita que é a mais conhecida atualmente e a mais popular.
No Sul e Sudeste há algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é retratado como um menino negro perneta de gorro vermelho que se diverte atormentando a vida dos caminhoneiros e aventureiros que gostam de viajar. Deixando-os areados ele os faz perder o destino. Ranços culturais europeus podem ter influenciado o Saci em Minas Gerais onde ganhou acessórios como: “um bastão, laço ou cinto, que usa como a “vara de condão” das fadas européias” (site: http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html). Já em São Paulo, apesar de manter essas mesmas características básicas ele possui um boné em lugar do gorro.
De onde vem o (s) Saci (s)?
Segundo a crença popular os Sacis vivem setenta e sete anos e se originam do bambu. Após sete anos de “gestação” dentro do gomo do bambu ele sai para uma longa vida de travessuras e quando morre se metamorfoseia em cogumelosvenenosos ou em “orelhas de pau”. Quem é do interior ou já foi ao campo a passeio deve ter visto alguma vez, uma espécie de cogumelo que se forma nos troncos das árvores e que se parece com uma orelha. É isso que os matutos chamam de “orelha de pau”.
As principais características
Apesar das inúmeras definições dessa famosa entidade folclórica algumas características são mais presentes e recorrentes nas descrições do Saci. Sabe-se que em geral:
- é um ser que vive nas matas;
- é extremamente misterioso;
- é negro, pequeno e possui apenas uma perna;
- usa um capuz vermelho e um cachimbo;
- não possui pêlos no corpo;
- não possui órgãos para urinar ou defecar;
- só tem três dedos em cada mão;
- possui as mãos perfuradas;
- adora assoviar e ficar invisível;
- vive com os joelhos machucados, resultado das travessuras;
- tem o domínio dos insetos que atormentam o homem: mosquitos, pernilongos,
 pulgas, etc.;
- fuma em um pito e solta fumaça pelos olhos;
- adora fazer travessuras;
- pode, em momentos de bom humor ajudar a encontrar coisas perdidas;
- gira em torno de si feito um pião e provoca redemoinhos;
- pode ser malvado e perigoso;
- adora encantar as criancinhas fazê-las perder-se na mata;
Saci: malvado ou apenas peralta?
Entre todas essas características uma é unânime: sua personalidade travessa. Algumas pessoas acreditam que ele é mau outros dizem que ele é apenas um garoto traquino que adora fazer pequenas travessuras, mas sem o intuito de fazer o mal, apenas de se divertir. Seja como for diz a lenda que ele é muito peralta. Adora assustar os animais, prendê-los, criar situações embaraçosas para as pessoas, esconder objetos, derrubar e quebrar as coisas, entre outras danações.
Diz a lenda que ele não é apenas um brincalhão ou um espírito mau. Tratar-se-ia de um exímio conhecedor das propriedades medicinais das ervas e raízes da floresta. Se alguém precisa entrar na mata e pegar algo, portanto, tem que pedir autorização do Saci, pois entrando sem permissão cairá inevitavelmente em suas armadilhas.
Como escapar do Saci?
Algumas pessoas afirmam que o único meio de driblar o negrinho é espalhando cordas ou barbantes amarrados pelo caminho. Assim ele se ocuparia em desatar os nós, dando tempo da pessoa fugir de sua perseguição. O Saci também tem medo de córregos e riachos, por isso, atravessar um pode ser uma alternativa, pois o Saci não consegue fazer a travessia.
Mas o único meio de controlar um Saci, segundo o mito, é tirando-lhe o gorro e prendendo-o em uma garrafa. Para isso é necessário jogar uma peneira ou um rosário bento em um redemoinho. Só dessa forma se pega um Saci. Uma vez preso e sem o gorro que lhe dá poderes ele fará tudo que for mandado.

As origens
Diante de todas essas informações fica a pergunta: onde teria nascido a lenda do Saci? Os estudos sobre o folclore brasileiro apontam a origem indígena quando falam da lenda do Saci. Esse mito teria surgido na região Sul do Brasil durante o período colonial, por vota do final do século XVIII, por ocasião das Missões.
A alcunha pela qual o Saci é mais popularmente conhecido é Saci-Pererê, mas seu nome originalmente era Yaci-Yaterê de origem Tupi Guarani. De acordo com a região do Brasil ele pode, porém, ser conhecido por uma variedade de apelidos.
O dicionário Aurélio traz as seguintes variações de nomes do Saci: “Saci-cererê, Saci-pererê, Matimpererê, Martim-pererê”(AURÉLIO, 2005). Além dessas denominações Martos e Aguiar (2001, p. 75) apontam ainda: “saci-saçura, saci-sarerê, saci-siriri, saci-tapererê ou saci-trique”. Por ser considerado por alguns um perito na arte da transformação em aves, o negrinho travesso recebe ainda nomes de passarinhos nos quais se transforma, como por exemplo: matitaperê, matintapereira, sem-fim, entre outros (ibidem, p. 75). Na região às margens do Rio São Francisco ele é conhecido pela alcunha de Romão ou Romãozinho.
A metamorfose do Saci
Quando surgiu, o saci foi representado por um curumim2 endiabrado, de uma perna só e de rabo. Suas traquinagens tinham como objetivo atrapalhar a entrada dos intrusos na mata, ou seja, no território indígena. Era provavelmente uma forma encontrada pelos nativos de resguardar seu território da invasão dos indesejados homens brancos.
A figura original do Saci – garoto índio – sofreu alterações por ocasião da inserção, na cultura brasileira, de elementos africanos e europeus, trazidos para cá pelos negros escravos importados da África e pelos colonizadores.
Ao chegarem a terras brasileiras trazendo seus próprios mitos e difundindo-os entre os que aqui habitavam, africanos e europeus provocaram uma mescla de características das três culturas, assim, a lenda do saci ganhou elementos novos.
O Saci se transformou em um garoto negro de características físicas africanas. Alguns acreditam que a ausência da perna se deveu a uma perda sofrida em uma disputa de capoeira, luta praticada pelos negros africanos. Também ganhou um cachimbo, típico dos costumes africanos. Da cultura européia ganhou um elegante barrete vermelho que reza a lenda, é a fonte de seus poderes mágicos.

Conclusão
Apesar de todo o encanto dessa lenda e desse personagem. Mesmo com a resistência em alguns lugares da cultura de contar histórias, o que se percebe hoje é a desvalorização da cultura oral e o enfraquecimento desses costumes a cada dia.
Alguns fatores, porém têm contribuído para que o Saci não se apague da memória de nosso povo e facilitado o acesso de mais pessoas a essa lenda que integra o patrimônio literário e cultural brasileiro.
Graças à criatividade de escritores brasileiros como: Maurício de Souza, Monteiro Lobato e Ziraldo, esse personagem viajou do campo para as grandes metrópoles e até mesmo para o exterior através de suas obras.
Monteiro Lobato, escritor conhecido do público infantil, foi o primeiro a lembrar o Saci. Nas décadas de 1970 e 1980 o personagem apareceu nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo e o personagem ficou conhecido em todo o País. Este é, talvez, o escritor que mais difundiu esse personagem, primeiro através da obra escrita e depois através da obra televisionada, que hoje tem alcance internacional, levando nosso personagem ao conhecimento do mundo.
Maurício de Souza, criador da turma da Mônica, também incluiu o Saci nas suas histórias em quadrinho, principalmente nas do personagem Chico Bento, que é um matuto da roça. Outro que imortalizou o Saci em sua obra foi Ziraldo com a criação da turma do Pererê, que também alcançou as telas da televisão.
Além do impulso dado pela literatura, outro fato importante foi a criação, em 2005, pelo governo brasileiro, do dia nacional do Saci, que deve ser comemorado dia 31 de outubro. Essa idéia surgiu com o intuito de minimizar a importância que se dá à comemoração do dia das bruxas3, reduzindo assim, a influência de culturas importadas e favorecendo a valorização da cultura e do folclore nacionais.

Bibliografia
AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0. Coordenação e edição: Margarida dos Anjos e Marina Baird Ferreira. Brasil: Editora positivo, 2004.
Enciclopédia: Nova pesquisa e saber. Português e folclore. São Paulo: Nova editora ltda.
LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo: Editora Brasiliense S.A. sem/data.
MARTOS, Cloder Rivas, 1942. Viver e aprender português, 2ª série. Cloder Rivas Martos, Joana D’Arque Gonçalves de Aguiar. 7. ed. Reform. São Paulo: Saraiva, 2001.
MEGALE, Nilza B. Folclore Brasileiro. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saci
Folclore Brasileiro Ilustrado: Lenda do Saci Pererê – © Copyright 2000-2007 – http://www.sitededicas.com.br
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm
http://www.brasilescola.com/folclore/saci-perere.htm
http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/mulasemcabeca.htm


PROJETO FOLCLORE PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto – Folclore

Tema: Saci-pererê

Encaminhamentos:

Literaturas trabalhadas:


O saci Pererê (nosso folclore)
Dez sacizinho (Tatiana Belinky)
Saci Pererê (Paraíso da Criança)
Pedrinho o e o saci (monteiro Lobato)

Musica: Saci Pererê

Dez Sacizinho  



Leitura de um texto informativo sobre o saci.
           

Atividades de tentativa de escrita sobre o tema.

Movimento: Imitar o saci, pular de um pé só...atividades de coordenação e equilíbrio.

Arte: Pintura do saci observando as cores pretas e vermelhas, confeccionar saci e colocar na garrafa, dobradura, pintura na mão para representar os 10 sacizinhos.

               ILUSTRAÇÃO DA HISTÓRIA DEZ SACIZINHOS.


MATEMÁTICA:  A partir de a leitura dez sacizinhos trabalhar a contagem, agrupamentos, comparação, identificação dos números até 10, tamanho, conjuntos e quantidades.

BRINCAR: Brincar de faz de conta, como tema Saci Pererê.

NATUREZA E SOCIEDADE: origem do Saci Pererê, texto informativo, curiosidades sobre o Saci Pererê.
















TEXTO: QUEM É O SACI




O SACI-PERERÊ É UM DOS PERSONAGENS MAIS CONHECIDOS DO FOLCLORE BRASILEIRO. POSSUÍ ATÉ UM DIA EM SUA HOMENAGEM: 31 DE OUTUBRO. PROVAVELMENTE, SURGIU ENTRE POVOS INDÍGENAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL, AINDA DURANTE O PERÍODO COLONIAL (POSSIVELMENTE NO FINAL DO SÉCULO XVIII). NESTA ÉPOCA, ERA REPRESENTADO POR UM MENINO INDÍGENA DE COR MORENA E C O SACI TRANSFORMOU-SE NUM  JOVEM NEGRO COM APENAS UMA PERNA, POIS, DE ACORDO COM O MITO, HAVIA PERDIDO A OUTRA NUMA LUTA DE CAPOEIRA. PASSOU A SER REPRESENTADO USANDO UM GORRO VERMELHO E UM CACHIMBO, TÍPICO DA CULTURA AFRICANA. ATÉ OS DIAS ATUAIS ELE É REPRESENTADO DESTA FORMA.




PROJETO FOLCLORE

O Folclore na Constituição:

Segundo a Constituição Federal:

Art. 215: o estado garantirá a todos pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

Art. 216: constitui patrimônio cultural brasileiro os bens materiais e imateriais, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referencia à identidade, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira nos quais se incluem:

I-as formas de expressão;
II-os modos de criar, fazer e viver;
III-as criações cientificas, artísticas e tecnológicas;
IV-as obras, objetos, documentos edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V-os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, Paleontológico, ecológico, e cientifico.
Portanto as crenças, lendas, tradições e costumes são bens imateriais que compõem o patrimônio cultural,estão juridicamente protegidos pelo texto constitucional citado. Trata-se assim de bens imateriais difusos de uso comum do povo e que podem se protegidos pela ação cível pública ( Lei 4.3/85)

Justificativa:

Sabendo que o folclore é um dos principais fatores de identificação de um povo e de sua nacionalidade, torna-se de fundamental importância o seu trabalho como prática pedagógica nas unidades escolares.
O Folclore brasileiro é muito rico e possui diferentes manifestações: lendas, cantigas, parlendas, adivinhas, brinquedos e brincadeiras, provérbios e ditos populares, artesanato, frases de pára-choque de caminhão, trava-linguas, comidas e remédios caseiros, crendices e superstições, literatura, poesias e outros, que precisam ser conhecidos.

Dia do Folclore – 22 de agosto – Decreto nº 56747 de 17/08/1965.

O Folclore é o meio que o povo tem para compreender o mundo. Utilizando a sua imaginação, o povo procura resolver os mistérios da natureza e entender as dificuldades da vida e seus próprios temores.




Conhecendo o folclore de um país podemos compreender o seu povo. E assim passamos a fazer parte de sua História.

Objetivos Gerais:

Colocar os educando em contato com diferentes manifestações da cultura popular;
Levar o reconhecimento da importância do folclore na Historia de um país;
Estimular e desenvolver a imaginação e a criatividade;
Incentivar o gosto pela leitura, canto, dança;
Apresentar diversas manifestações do folclore brasileiro.

Atividades:

As atividades serão detalhadas – no planejamento de cada ano

Publico alvo:

O projeto destina-se a educandos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano)

Culminância:

Exposição dos trabalhos manuais criados pelos alunos (desenhos, pinturas, dobraduras, fantoches, etc.)
Mural de texto nas salas para todas as produções escritas feitas pelos alunos.



 1º Ano do Ensino Fundamental

Proposta:

Conhecer os seguintes mitos ou seres:

Saci Pererê
Mula sem cabeça
Bicho tutu ou Tutu Marambá
O Curupira
Lobisomem

Estratégias:

Roda de conversa: levantamento do conhecimento prévio das crianças a cerca do assunto.
Apresentação da proposta de trabalho para a semana – um mito por dia
Dobraduras
Cartaz para a apresentação de cada personagem
Desenho
Pintura
Trabalho manual (saci na garrafinha, dobradura...)
Exposição dos trabalhos
Livrinho dos mitos
Laboratório de informática – jogo da memória, quebra cabeça.



Sugestões:

1ª semana – apresentar um cartaz por dia e trabalhar com ele.

                 Saci-pererê (dobradura e saci na garrafa)
                 Lobisomem ( desenho e texto)
                 Mula sem cabeça (colagem e dramatização)
                 O curupira (desenho para colorir)
                 Bicho Tutu ou Tutu Marambá ( modelagem – massinha de modelar – e música)





2ª semana

Conhecendo todos os mitos as crianças farão o trabalho de ilustração de um pequeno livro com algumas curiosidades sobre cada personagem.

O professor levará os educandos ao laboratório de informática – jogo da memória e quebra cabeça.

Eixos e Capacidades

Nos trabalhos manuais

Eixo: Oralidade
Capacidades: Usar a língua falada em diferentes situações escolares e realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa da escuta atenta e compreensão.

Nos cartazes

Eixo: Compreensão e valorização da cultura escrita
Capacidade: conhecer o uso da escrita na cultura escolar

Eixo: Leitura
Capacidade: desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura

No livrinho de Mitos

Eixo: Leitura
Capacidade: saber decodificar palavras e textos escritos

Eixo: Escrita
Capacidade: compreender a orientação e alinhamento da escrita da língua portuguesa.

Eixo: Produção escrita
Capacidade: produzir textos adequados aos objetivos

No jogo da memória e  no quebra cabeça

Eixo: Leitura
Capacidades: saber decodificar palavras e textos escritos
                        Saber ler reconhecendo globalmente as palavras

Eixo: Oralidade
Capacidade: realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta               atenta e compreensão..



 


  
2º Ano do Ensino Fundamental

Proposta:

Conhecer os seguintes mitos ou seres:

Saci Pererê
O Boitatá
Iara
O Negrinho  do pastoreio

Estratégias:

Roda de conversa: levantamento do conhecimento prévio das crianças a cerca do assunto.
Apresentação da proposta de trabalho para a semana – uma lenda por dia
Dobraduras
Folheto para apresentação de cada lenda (desenho e pequeno texto)
Desenho
Colagem
Livro das lendas
Laboratório de informática – jogo da memória, palavra cruzada.
Exposição dos trabalhos



Sugestões:

1ª semana – apresentar um texto (lenda) por dia e trabalhar com ele.

                 A lenda do Saci-pererê (texto, dobradura e saci na garrafa)
                 A lenda o Negrinho do pastoreio ( desenho e texto)
                 A lenda do Boitatá (texto e colagem)
                 A lenda da Iara (texto e desenho para colorir)
                






2ª semana

Conhecendo todas as lendas as crianças desenvolverão as seguintes tarefas:
1-Trabalho de produção escrita coletiva (recontando cada lenda)
2-Confecção de um pequeno livro com textos produzidos e ilustrados.

O professor levará os educandos ao laboratório de informática – cruzadinha e quebra cabeça.

Eixos e Capacidades

Na roda de conversa

Eixo 5: Oralidade
Capacidades: Escutar com atenção e compreensão
                        Responder a questões proposta pelo professor

Nos trabalhos manuais

Eixo: Oralidade
Capacidades: Usar a língua falada em diferentes situações escolares
                        Realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa da escuta atenta e compreensão.

Nos textos

Eixo: Compreensão e valorização da cultura escrita
Capacidade: conhecer o uso da escrita na cultura escolar

Eixo: Leitura
Capacidade: desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura

No livrinho das lendas

Eixo: Leitura
Capacidade: saber decodificar palavras e textos escritos

Eixo: Escrita
Capacidade: compreender a orientação e alinhamento da escrita da língua portuguesa.

Eixo: Produção escrita
Capacidade: produzir textos adequados aos objetivos







No jogo da cruzadinha e  no quebra cabeça

Eixo: Leitura
Capacidades: saber decodificar palavras e textos escritos
                        Saber ler reconhecendo globalmente as palavras

Eixo: Oralidade
Capacidade: realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta               atenta e compreensão..


































3º Ano do Ensino Fundamental

Proposta:

Conhecer:

As adivinhas, também conhecida como adivinhações ou “ o que é, o que é” são perguntas em formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São criadas pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro.

Estratégias:

Roda de conversa: levantamento do conhecimento prévio das crianças a cerca do assunto.
Apresentação da proposta de trabalho.
O professor prepara uma ficha para o aluno ( em cada ficha deve conter uma adivinhação e uma resposta)
Ex.: O que é o que é È surdo e mudo, mas conta tudo a resposta é de outra adivinhação SEGREDO
A criança lê sua pergunta se souber responde. Se não todos tentarão responder com a dica que tem em sua ficha (alguém terá a resposta)


O que é o que é
Quebra-se quando se fala.

LIVRO

Desenhos
Jogo: O que é o que é...
Livro das adivinhações
Laboratório de informática – jogo complete a lacuna (Jclick)- jogo de adivinhações.
Exposição dos trabalhos







Sugestões:

1ª aula – O professor faz o trabalho com a roda dea conversa e a ficha das adivinhações. E pede para as crianças trazerem de casa adivinhações que a família conhece.

2ª aula – A criança copia em uma folha a adivinhação que trouxe e faz um desenho que a ilustre e monte um varal de adivinhações.

3ª aula

O jogo – O que é o que é
Entregue para cada aluno uma cartela com 10 quadrinhos para preencher.
O professor faz a pergunta (use as adivinhas que trabalhou na 1ª aula, pois as crianças já conhecem)
VOCÊ PODE DEIXAR NO QUADRO UM CARTAZ COM AS RESPOSTAS EMBARALHADAS
A criança escreve a resposta no quadrinho.
No final as crianças trocam as cartelas entre si e fazem a correção das respostas.
O professor cola no quadro ( a cartela com as respostas na ordem correta)
Vence quem tiver mais acertos.        



O QUE É O QUE É....









10º



4ª aula

Formar duplas ou trios ( de acordo com a quantidade de equipamentos no laboratório de informática)
No laboratório – Internet jogo das adivinhações

5ª aula

Iniciar a confecção de livro ( agora as crianças conhecem varias adivinhações)
A sala pode fazer um único livro – cada criança cria e ilustra 02 paginas ( uma adivinha por pagina)
Oriente-as para que não tenham adivinhas repetidas.
A introdução pode ser um texto coletivo ( explicando o que são as adivinhações e como encantam e estimulam o raciocínio).
A capa pode ser uma criação coletiva
O professor de acordo com sua turma define quantas aulas serão necessárias para esse trabalho.

Final

 Lançamento do livro e exposição dos trabalhos e textos.


DICAS DE ADIVINHAÇÕES
1- O que é, o que é? Põe na mesa,parte e reparte, mas não se come? BARALHO
2- Tem coroa e não é rei, tem espinho e não é peixe? ABACAXI
3- O que é, o que é? Cai de pé e corre deitada? CHUVA
4- O que é, o que é? Casinha branca, sem porta ou janela. Dona Clara mora nela? OVO
5- O que é, o que é? Anda sempre com os pés na cabeça? PIOLHO
6- O que é, o que é? Quanto mais se tira mais aumenta? BURACO
7- O que é, o que é? Um céu que não tem estrelas? CEU DA BOCA
8- O que é, o que é? Ele enche uma casa, mas não enche minha mão? BOTÃO
9- O que é, o que é? É seu, mas os seus amigos usam mais que você? NOME
10- O que é, o que é? Trabalha noite e dia sem parar, mas nunca recebe salário?
RELÓGIO
11- O que é, o que é? Responda depressa, não seja bocó, tem no pomar e no seu paletó?
MANGA
12 - O que é, o que é? Que quanto mais eu tiro, mais eu tenho? FOTO







Eixos e Capacidades

Na roda de conversa ( com ficha da adivinhação)

Eixo  _ Oralidade
Capacidades: *escutar com atenção e compreensão
                        *responder a questões proposta pelo professor
                        *expor opiniões nos debates com colegas e professor

Eixo  – Leitura
Capacidades: *saber decodificar palavras e textos escritos
                        *fazer extrapolações
                        *buscar pistas textuais

Trabalho de casa ( trazer uma adivinha que a família conheça)

Eixo  – Compreensão e valorização da cultura escrita
Capacidade: *conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e  circulação da escrita na sociedade

Eixo  _ Oralidade (no momento da apresentação para a turma
Capacidades: *usar a fala em diferentes situações escolares
                       *respeitar a diversidade das formas de expressão oral...

Eixo  – Produção escrita ( no momento em que escreve e ilustra a sua adivinha)
Capacidades: *compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros
                        *escrever segundo o princípio alfabético e as regrar  ortográficas

 Jogo: o que é o que é  e jogo na internet

Eixo  – Oralidade
Capacidade: *realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento  dependa de escuta atenta e compreensão

Eixo  – Leitura
Capacidade: *saber decodificar palavras e textos escritos

Eixo  – Apropriação do sistema de escrita
Capacidade: *conhecer e utilizar diferentes tipos de letra (cursiva e forma)








Confecção do livro ( incluindo capa e texto coletivo na introdução)

Eixo  – Compreensão e valorização da cultura escrita
Capacidade: *saber usar os objetos de escrita presentes na cultura escolar

Eixo  – Produção Escrita
Capacidades: *dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas.
                       *usar a variedade lingüística apropriada à situação de produção e de circulação...
                        *usar recursos expressivos adequados ao gênero e aos objetivos do texto


































4º Ano do Ensino Fundamental

PROPOSTA:

Os Ditados Populares e as Frases de para- choque de caminhão

ESTRATÉGIAS:

 Roda de conversa:
levantamento do conhecimento prévio das crianças sobre o assunto
apresentação da proposta de trabalho.

 Leitura e análise de um texto sobre o tema – Ditado Populares e Folclore

Conhecendo e ilustrando alguns Ditados Populares (dividir a sala em 6 grupos) cada grupo recebe 03 folhas, 03 ditados – e preparam 03 cartazes para o mural.

Pode usar vários recursos: colagem, desenho, pintura, e outros para que o cartaz fique bem bonito.

Pesquisa: Os grupos que formamos para fazer os cartazes devem fazer uma pesquisa buscando algumas frases de pára-choque de caminhão (ajuda dos pais)

Trazer a frases em cartaz – texto e ilustração
Produção de Texto – Frases no Caminhão.

 No Laboratório de Informática – Jogos utilizando o software JClick

a) Ordenar elementos de um texto (frases de caminhão)
b) Completar texto (ditados populares)

 Exposição do material produzido.







Sugestões:

1ª Aula

a) Roda de conversa b) Leitura e análise do texto


2ª Aula

a) Conhecendo e ilustrando alguns ditados populares
b) Solicitação do trabalho de pesquisa sobre as frases de pára-choque de caminhão
(marcar a data de apresentação dos cartazes)

3ª Aula

Produção Coletiva de Texto – frases no caminho

a) Professor entrega um pequeno texto que explique essa prática dos motoristas de caminhão e destaque algumas dessas frases.
b) dado o suporte criar o texto (coletivo) sobre o tema.
4ª Aula
a) Atividade no Laboratório de Informática ( Ordenar elementos de um texto – frases de caminhão)

5ª Aula

a) Atividade no Laboratório de Informática (Completar texto – ditados populares)

6ª Aula

a) Apresentação dos Cartazes
b) Ilustração do texto coletivo








Sugestão de Texto 1 ª Aula

Folclore e Ditados Populares

Folclore é o conjunto de tradições de um povo e é um dos principais fatores de identidade nacional. Cada povo tem sua tradição, seus mitos, suas lendas, suas comidas, suas cantigas, seu modo de vida e tudo isso é folclore.
No dia 22 de agosto comemora-se o dia do Folclore no Brasil.
Ditado, como o próprio nome diz, é a expressão que através dos anos se mantém imutável, aplicando exemplos morais, filosóficos e religiosos. São também conhecidos como provérbios.
Os provérbios ou ditados populares constituem uma parte importante de cada cultura.
Historiadores e escritores já tentaram descobrir a origem dos ditados populares, mas essa tarefa não é fácil, pois a origem dos provérbios se perde no tempo.
Conhecendo o folclore de nosso país podemos compreender melhor o nosso povo.
E valorizar cada manifestação de nossa cultura.
No mapa você pode observar que são várias as manifestações folclóricas em nosso país.

Leia alguns ditados e pense sobre as mensagens que eles encerram:

Quem usa cuida.
água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
Cachorro que late não morde.
A mentira tem perna curta.
Quem tem boca não manda assoprar.
Gato escaldado tem medo de água fria
Cachorro mordido de cobra tem medo de lingüiça.
Quem tudo quer, tudo perde.
Devagar se vai ao longe.
Se preferir pode trabalhar com o poema e apresentar um cartaz com alguns ditados






Folclore Brasileiro

O Brasil tem regiões
Muito ricas, todos sabem.
É um grande produtor
De folclore e aprendizagem
Grandes mitos
Muitas lendas
Brincadeiras e canções
Cheiro da terra
Amor latente
É o coração de sua gente
Gente da terra...
Gente do mar...
É gente de todo lugar
Unidos numa só voz,
Para o folclore ensinar
Augusta Schimidt

2ª Aula
Preparar alguns ditados para que os alunos ilustrem

Pau que nasce torto até a cinza é torta

Quem tem boca vai a Roma

Quem tem horta não deve couve

Tamanho não é documento.
Deus ajuda quem cedo madruga.

Gambá cheira gambá














3ª Aula
Frases de Caminhão


Os caminhoneiros que se aventuram pelas  estradas do país fazem do pára-choque do caminhão um painel, onde exibem frases que retratam a cultura popular.
As frases são de críticas, de protestos, de religiosidade, de sentimentos, mas sempre bem humoradas.
As frases de pára-choque retratam uma das mais características formas da cultura popular brasileira, ou seja, brincar com a própria desventura, rir da própria desgraça.

Sugestões de Frases


20 buscar, 100  demora, 60 aqui e vamos embora
Amo minha sogra... bem longe de mim!
Turbinado no pé, reduzido no “mé”, carona só pra “muié”
Se disserem que te esqueci reze, porque morri
3 eixos envenenados e 1 machão invocado.
6 pneus cheios e 1 coração vazio.
70 me passar, passe 100 atrapalhar.
80ção 20buscar 100você, não sei viver!
99% da beleza feminina sai com água e sabão.
A cada curva que faço aumenta minha saudade.
A calunia é como carvão: quando não queima, suja.
Adão que foi feliz de não ter sogra e morar no paraíso.
A fome é o melhor tempero.
A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de fato.
A gente se encontra um dia, quando eu voltar.
A humildade é a base da felicidade.
Antes eu sonhava agora eu nem durmo.
A Serviço de Deus.
A velocidade que emociona é a mesma que mata.
A vida é como um dado: tem pontos marcados.
A vida é dura para quem é mole.



A vida é um barato, o povo é que acha caro!
A vida tem a cor que tu pintas.
Bebo para esquecer, só não lembro do que!

Eixos e Capacidades

Na roda de conversa

Eixo  _ Oralidade
Capacidades: *escutar com atenção e compreensão
                        *responder a questões proposta pelo professor
                      

Texto sobre folclore e ditados populares e sobre frases de pára-choque

Eixo _ Oralidade
Capacidades:  *expor opiniões em debates com colegas e professores
                          *respeitar a diversidade das formas de expressão

Eixo – Leitura *levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto  que está sendo lido
                           *avaliar afetivamente o texto, fazer extrapolações

Eixo – Produção Escrita *compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções em diferentes gêneros

Ilustrando os Ditados Populares

Eixo_ Oralidade *escutar com atenção e compreensão

Eixo – Leitura *construir compreensão global do texto lido .... produzindo  inferências.

Texto coletivo

Eixo - Oralidade
Capacidades: *expor opiniões em debates com os colegas e professores
                         *respeitar a diversidade das formas de expressão oral...




Eixo – Produção Escrita
Capacidades: *planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos.
                          *usar recursos expressivos adequados ao gênero e aos  objetivos do texto

Atividades no Laboratório

Eixo - Oralidade
Capacidade: *realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão.

Eixo – Produção Escrita
Capacidades: *organizar texto segundo os padrões de composição usuais na sociedade
                           *escrever segundo o princípio alfabético e as regrar ortográficas

Eixo – Leitura
Capacidade *saber decodificar palavras e textos escritos
                      * levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido





















5º Ano do Ensino Fundamental

PROPOSTA:

Trava- Língua e Parlendas

ESTRATÉGIAS:

 Roda de conversa:
levantamento do conhecimento prévio das crianças sobre o assunto
apresentação da proposta de trabalho.
 Laboratório de Informática – Sugestão 02 vídeos sobre o tema Parlendas, cantigas e trava-língua

Leitura e análise de um texto sobre o tema – Trava-língua e Folclore

Conhecendo e ilustrando alguns Trava- Língua (dividir a sala em 6 grupos) cada grupo
03 cartazes para o mural. Podem-se usar vários recursos: colagem, desenho, pintura, e outros para que o cartaz fique bem bonito.

Pesquisa: Os grupos que formamos para fazer os cartazes devem fazer uma pesquisa buscando definir parlendas e apresentar algumas.

Produção de Texto – As Parlendas

No Laboratório de Informática – Jogos

a) Ordenar elementos de um texto (parlendas)
b) Completar texto (trava-língua)

Exposição do material produzido. (cartazes e textos)









1ª Aula

Após a roda da conversa apresentar um pequeno texto que fale sobre o Folclore e os Trava-línguas.
Assistir a um ou os dois vídeos sobre o tema
Pedir que escrevam sobre o vídeo um pequeno texto – ilustrar o texto.

2ª Aula

Leitura e análise de um texto sobre o tema Trava-língua e Folclore

3ª Aula

Confecção dos cartazes – ilustrando trava-línguas
Solicitar a pesquisa sobre parlendas

4ª Aula

Com o material da pesquisa produzir um texto sobre as parlendas

5ª e 6ª Aulas

Atividades no Laboratório de Informática
















O Folclore e os Trava- Língua

Os trava-língua possui uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Eles fazem parte do Folclore
Brasileiro, pois representam uma importante tradição da cultural oral do nosso povo. O desafio é reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, quanto mais rápido tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava línguas.
De acordo com o Decreto nº 56747 de 17/08/1965 o dia 22 de agosto é o Dia do Folclore.
Folclore é uma palavra de origem inglesa cujo significado é conhecimento popular, ou seja, as manifestações da cultura de um povo, seja através de suas lendas da sua alimentação, do seu artesanato, das suas vestimentas e de muitos de seus hábitos.
O folclore é passado de pais para filhos, geração após geração e constituem a identidade de um povo.

Ø Olha o sapo dentro do saco,
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.

Larga a tia, lagartixa!
Lagartixa larga a tia!
Só no dia em que a sua tia
Chamar a lagartixa de  lagartixa.

Debaixo da cama tem uma jarra.
Dentro da jarra tem uma aranha.
Tanto a aranha arranha a jarra,
Como a jarra arranha a aranha.










GATO ESCONDIDO
COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.

PINTO PIA
A PIPA PINGA.
PINGA A PIPA, O PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAIS O PINTO PIA
MAIS A PIPA PINGA.

Sugestão de Trava-Língua

O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
A babá boba bebeu o leite do bebê .
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Quem a paca cara compra , cara a paca pagará
A chave do chefe Chaves está no chaveiro .
Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?
Um limão , dois limões , meio limão .
É muito socó para um socó só coçar!
Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce!
O padre pouca capa tem, pouca capa compra .
Chega de cheiro de cera suja !
Bagre branco ; branco bagre
Um tigre , dois tigres , três tigres.
Três tristes tigres trigo comiam .










Sugestões de Parlendas

As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão.