Este é o novo blog da Escola Municipal Profº Carlos Gomes da Silva, localizada na Rua Santa Barbara, no Bairro da Bananeira telefone 3621-3676. Um espaço destinado à divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos, na busca de uma Educação de Qualidade. E também um espaço de todos ficarem por dentro do que anda acontecendo em nossa escola. Vamos lá: Divulgue e fique à vontade para acessar, deixando suas críticas, comentários e também elogios!!
sábado, 17 de agosto de 2013
Pedrinho e o saci - Monteiro Lobato
Pedrinho
e o saci - Monteiro Lobato
Pedrinho e o Saci
Monteiro Lobato
Tão impressionado
ficou Pedrinho com a conversa que tivera com o tio Barnabé sobre sacis que dali
por diante só pensava em saci, e até começou a enxergar sacis por toda parte.
Dona Benta caçoou, dizendo:
- Cuidado! Já ouvi
contar a história de um menino que de tanto pensar em saci acabou virando
saci...
Pedrinho não fez
caso da história, e um dia, encheu-se de coragem, resolveu pegar um. Foi
procurar tio Barnabé.
- Estou resolvido a
pegar um saci – disse ele – e quero que o senhor me ensine o melhor meio.
Tio Barnabé riu
daquela valentia.
- Gosto de ver um
menino assim. Bem mostra que é neto do defunto sinhô velho, um homem que não
tinha medo nem de mula-sem-cabeça. Há muitos jeitos de pegar saci, mas o melhor
é o de peneira. Arranja-se uma peneira de cruzeta...
- Peneira de
cruzeta? – interrompeu Pedrinho – que é isso?
- Nunca reparou que
certas peneiras têm duas taquaras mais largas que se cruzam bem no meio e
servem para reforço? Olha aqui – e tio Barnabé mostrou o menino uma das tais
peneiras que estava ali num canto.
- Pois bem –
continuou tio Barnabé – arranja-se uma peneira destas e fica-se esperando um
dia de vento bem forte, em que haja rodamoinho, de poeira e folhas secas. Chegada
essa ocasião, vai-se com todo cuidado para o rodamoinho e zás! – joga-se a
peneira em cima. Em todos os rodamoinhos há saci dentro, porque fazer
rodamoinhos é justamente a principal ocupação dos sacis neste mundo.
- E depois?
- Depois, se a
peneira for bem atirada e o saci ficar preso, é só dar jeito de botar ele
dentro de uma garrafa e arrolhar muito bem. Não se esquecer de riscar uma
cruzinha na rolha, porque o que prende o saci na garrafa não é a rolha e sim a
cruzinha riscada nela. É preciso ainda tomar a carapucinha dele e a esconder
bem escondida. Saci sem carapuça é como cachimbo sem fumo. Eu já tive um saci
na garrafa – contou tio barnabé – que me prestava muitos bons serviços. Mas
veio aqui um dia aquela mulatinha sapeca que mora na casa do compadre bastião e
tanto lidou com a garrafa que a quebrou. Bateu logo um cheirinho de enxofre. O
perneta pulou em cima da sua carapuça, que estava ali naquele prego, e “até
logo, tio barnabé!” depois de tudo ouvir com a maior atenção, Pedrinho voltou
para casa, decidido a pegar um saci, custasse o que custasse.
Contou seu projeto
a Narizinho e longamente discutiu com ela sobre o que faria o caso de
escravizar um daqueles terríveis capetinhas.
Depois de arranjar
uma boa peneira de cruzeta, ficou à espera do dia de São Bartolomeu, que é o
mais ventoso do ano.
Custou há chegar
esse dia, tal era sua impaciência, mas afinal chegou, e desde cedo Pedrinho foi
postar-se no terreiro, de peneira na mão, à espera de rodamoinhos.
Não esperou muito
tempo. Um forte rodamoinho formou-se no pasto e veio caminhando para o
terreiro.
- É hora! – disse
narizinho. – aquele que vem vindo está com muito jeito de ter saci dentro.
Pedrinho foi se
aproximando pé ante pé e, de repente, zás! – jogou a peneira em cima.
- Peguei – gritou
no auge da emoção, debruçando-se com todo o peso do corpo sobre a peneira. –
peguei o saci!...
A menina correu a
ajudá-lo.
- Peguei o saci! –
repetiu vitoriosamente. – corra narizinho, e traga-me aquela garrafa escura que
deixei na varanda. Depressa!
A menina foi num pé
e voltou noutro.
- Enfie a garrafa
dentro da peneira – ordenou Pedrinho – enquanto eu cerco dos lados. Assim!
Isso!...
A menina fez como
ele mandava e com muito jeito a garrafa foi introduzida dentro da peneira.
- Agora tire do meu
bolso a rolha que tem uma cruz riscada em cima – continuou Pedrinho. – essa
mesma. Dê cá.
Pela informação do
tio Barnabé, logo que a gente põe a garrafa dentro da peneira o saci por si
mesmo entra dentro dela, porque, como todos os filhos das trevas, tem a tendência
de procurar sempre o lugar mais escuro. De modo que Pedrinho o mais que tinha a
fazer era arrolhar e erguer a peneira.
Assim fez, e foi
com o ar de vitória de quem houvesse levantou no ar a garrafa para conquistado um império que examiná-la contra a
luz.
Mas a garrafa
estava tão vazia quanto antes.
Nem sobra do saci
dentro...
Narizinho deu-lhe
uma vaia e Pedrinho, muito desapontado, foi contar o caso ao tio Barnabé.
- É assim mesmo –
explicou o negro velho. – saci na garrafa é invisível. A gente só sabe que ele
está lá dentro quando a gente cai na modorra. Num dia bem quente, quando os
olhos da gente começam a piscar de sono, o saci pega a tomar forma, até que
fica perfeitamente visível. É desse momento em diante que a gente faz dele o
que quer. Guarde a garrafa bem fechada, que garanto que o saci está dentro dela
Pedrinho voltou
para casa orgulhosíssimo com a sua façanha.
- O saci está aqui
dentro, sim – disse ele a narizinho. – mas está invisível, como me explicou tio
barnabé. Para a gente ver o capetinha é preciso cair na modorra – e repetiu as
palavras que o negro lhe dissera.
Um dia Pedrinho
enganou Dona Benta que ia visitar o tio Barnabé, mas em vez disso tomou o rumo
da mata virgem de seus sonhos. Nem o bodoque levou consigo.
- Para que bodoque
se levo o saci na garrafa e ele é uma arma melhor do que quanto canhão ou
metralhadora existe?
Pedrinho foi
caminhando pela mata adentro até alcançar um ponto onde havia um rio muito
límpido.
Encantado com a
beleza daquele sítio, o menino parou para descansar. E ali ficou num enlevo que
nunca sentira antes, pensando mil coisas em que nunca pensara antes.
De repente o menino
notou que o saci dentro da garrafa fazia gestos de quem quer dizer qualquer
coisa.
- Que aconteceu que
está assim inquieto, meu caro Saci? – perguntou-lhe em tom brincalhão.
- Aconteceu que
este lugar é o mais perigoso da floresta; e que se a noite pilhar você aqui era
uma vez o neto de Dona Benta...
Pedrinho sentiu um
arrepio correr-lhe pelo fio da espinha.
- Por que –
perguntou Pedrinho, olhando ressabiadamente para todos os lados.
- Porque é
justamente aqui o coração da mata, ponto de reunião de sacis, lobisomens,
bruxas, caiporas e até da mula-sem-cabeça. Sem meu socorro você estará perdido,
porque não a mais tempo de voltar para casa, nem você sabe o caminho. Mas o meu
auxílio eu só darei sob uma condição.
- Já sei devolver a
carapuça!...
-Isso mesmo.
Devolver-me a carapuça e com ela a liberdade. Aceita?
- Que remédio!
Pedrinho sentia
muito ver-se obrigado a perder um saci que tanto lhe custara a apanhar, mas
como não tinha outro remédio senão ceder, jurou que o libertaria se o saci o
livrasse dos perigos da noite e pela manhã o levasse, são e salvo à casa de
dona benta, no sítio do pica-pau amarelo.
- Muito bem – disse
o Saci. – mas nesse caso você tem de abrir a garrafa e me soltar. Terei assim
mais facilidade de ação. Você jurou que me liberta; eu dou minha palavra de
Saci que mesmo solto o ajudarei em tudo. Depois o acompanharei até o sítio para
recebe minha carapuça e despedir-me de todos.
Pedrinho soltou o
Saci.
Durante o resto da
aventura tratou-o mais como um velho camarada do que como um escravo.
Assim que se viu
fora da garrafa, o saci pôs-se a dançar e a fazer cabriolas com tanto prazer
que o menino ficou arrependido de por tantos dias ter conservado presa uma
criaturinha tão irrequieta e amiga da liberdade.
A Lenda do Saci Pererê
A Lenda do Saci Pererê
Quem é o Saci?
Você sabia que existe um dia, no Brasil, dedicado à comemoração do Saci? E o Saci
você sabe quem é? Onde ele surgiu? Já ouviu alguma vez a história desse
personagem fantástico?
Saci
Pererê
O Saci é um personagem brasileiro mitológico1 que
habita o imaginário popular brasileiro principalmente no interior do país onde
ainda se mantém o hábito dos mais velhos, de contarem histórias aos mais jovens
nas tranqüilas e claras noites de lua.
Representado
atualmente pela figura de um menino negro de uma só perna que possui um gorro
vermelho na cabeça e traz sempre um cachimbo na boca. De Norte a Sul do Brasil,
além do nome, são várias também as definições e representações atuais que se
tem dele. No nordeste, de uma forma geral ele segue a representação antes
descrita que é a mais conhecida atualmente e a mais popular.
No
Sul e Sudeste há algumas variações. No Rio Grande do Sul, por exemplo, ele é
retratado como um menino negro perneta de gorro vermelho que se diverte
atormentando a vida dos caminhoneiros e aventureiros que gostam de viajar.
Deixando-os areados ele os faz perder o destino. Ranços culturais europeus
podem ter influenciado o Saci em Minas Gerais onde ganhou acessórios como: “um
bastão, laço ou cinto, que usa como a “vara de condão” das fadas européias”
(site: http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html). Já
em São Paulo, apesar de manter essas mesmas características básicas ele possui
um boné em lugar do gorro.
De onde vem o (s) Saci (s)?
Segundo
a crença popular os Sacis vivem setenta e sete anos e se originam do bambu.
Após sete anos de “gestação” dentro do gomo do bambu ele sai para uma longa
vida de travessuras e quando morre se metamorfoseia em cogumelosvenenosos ou em “orelhas de pau”.
Quem é do interior ou já foi ao campo a passeio deve ter visto alguma vez, uma
espécie de cogumelo que se forma nos troncos das árvores e que se parece com
uma orelha. É isso que os matutos chamam de “orelha de pau”.
As principais características
Apesar das inúmeras definições dessa
famosa entidade folclórica algumas características são mais presentes e
recorrentes nas descrições do Saci. Sabe-se que em geral:
- é um ser que vive nas matas;
- é extremamente misterioso;
- é negro, pequeno e possui apenas uma perna;
- usa um capuz vermelho e um cachimbo;
- não possui pêlos no corpo;
- não possui órgãos para urinar ou defecar;
- só tem três dedos em cada mão;
- possui as mãos perfuradas;
- adora assoviar e ficar invisível;
- vive com os joelhos machucados, resultado das travessuras;
- tem o domínio dos insetos que atormentam o homem: mosquitos, pernilongos, pulgas, etc.;
- fuma em um pito e solta fumaça pelos olhos;
- adora fazer travessuras;
- pode, em momentos de bom humor ajudar a encontrar coisas perdidas;
- gira em torno de si feito um pião e provoca redemoinhos;
- pode ser malvado e perigoso;
- adora encantar as criancinhas fazê-las perder-se na mata;
- é extremamente misterioso;
- é negro, pequeno e possui apenas uma perna;
- usa um capuz vermelho e um cachimbo;
- não possui pêlos no corpo;
- não possui órgãos para urinar ou defecar;
- só tem três dedos em cada mão;
- possui as mãos perfuradas;
- adora assoviar e ficar invisível;
- vive com os joelhos machucados, resultado das travessuras;
- tem o domínio dos insetos que atormentam o homem: mosquitos, pernilongos, pulgas, etc.;
- fuma em um pito e solta fumaça pelos olhos;
- adora fazer travessuras;
- pode, em momentos de bom humor ajudar a encontrar coisas perdidas;
- gira em torno de si feito um pião e provoca redemoinhos;
- pode ser malvado e perigoso;
- adora encantar as criancinhas fazê-las perder-se na mata;
Saci: malvado ou apenas peralta?
Entre
todas essas características uma é unânime: sua personalidade travessa. Algumas
pessoas acreditam que ele é mau outros dizem que ele é apenas um garoto
traquino que adora fazer pequenas travessuras, mas sem o intuito de fazer o
mal, apenas de se divertir. Seja como for diz a lenda que ele é muito peralta.
Adora assustar os animais, prendê-los, criar situações embaraçosas para as
pessoas, esconder objetos, derrubar e quebrar as coisas, entre outras danações.
Diz
a lenda que ele não é apenas um brincalhão ou um espírito mau. Tratar-se-ia de
um exímio conhecedor das propriedades medicinais das ervas e raízes da
floresta. Se alguém precisa entrar na mata e pegar algo, portanto, tem que
pedir autorização do Saci, pois entrando sem permissão cairá inevitavelmente em
suas armadilhas.
Como escapar do Saci?
Algumas pessoas afirmam que o único meio de driblar
o negrinho é espalhando cordas ou barbantes amarrados pelo caminho. Assim ele
se ocuparia em desatar os nós, dando tempo da pessoa fugir de sua perseguição.
O Saci também tem medo de córregos e riachos, por isso, atravessar um pode ser
uma alternativa, pois o Saci não consegue fazer a travessia.
Mas o único meio de controlar um Saci, segundo o
mito, é tirando-lhe o gorro e prendendo-o em uma garrafa. Para isso é
necessário jogar uma peneira ou um rosário bento em um redemoinho. Só dessa
forma se pega um Saci. Uma vez preso e sem o gorro que lhe dá poderes ele fará
tudo que for mandado.
As origens
Diante
de todas essas informações fica a pergunta: onde teria nascido a lenda do Saci?
Os estudos sobre o folclore brasileiro apontam a origem indígena quando falam
da lenda do Saci. Esse mito teria surgido na região Sul do Brasil durante o
período colonial, por vota do final do século XVIII, por ocasião das Missões.
A
alcunha pela qual o Saci é mais popularmente conhecido é Saci-Pererê, mas seu
nome originalmente era Yaci-Yaterê de origem Tupi Guarani. De acordo com a
região do Brasil ele pode, porém, ser conhecido por uma variedade de apelidos.
O
dicionário Aurélio traz as seguintes variações de nomes do Saci: “Saci-cererê, Saci-pererê,
Matimpererê, Martim-pererê”(AURÉLIO, 2005). Além
dessas denominações Martos e Aguiar (2001, p. 75) apontam ainda: “saci-saçura, saci-sarerê,
saci-siriri, saci-tapererê ou saci-trique”.
Por ser considerado por alguns um perito na arte da transformação em aves, o
negrinho travesso recebe ainda nomes de passarinhos nos quais se transforma,
como por exemplo: matitaperê, matintapereira, sem-fim, entre outros (ibidem, p.
75). Na região às margens do Rio São Francisco ele é conhecido pela alcunha de
Romão ou Romãozinho.
A metamorfose do Saci
Quando
surgiu, o saci foi representado por um curumim2 endiabrado,
de uma perna só e de rabo. Suas traquinagens tinham como objetivo atrapalhar a
entrada dos intrusos na mata, ou seja, no território indígena. Era
provavelmente uma forma encontrada pelos nativos de resguardar seu território
da invasão dos indesejados homens brancos.
A
figura original do Saci – garoto índio – sofreu alterações por ocasião da
inserção, na cultura brasileira, de elementos africanos e europeus, trazidos
para cá pelos negros escravos importados da África e pelos colonizadores.
Ao
chegarem a terras brasileiras trazendo seus próprios mitos e difundindo-os
entre os que aqui habitavam, africanos e europeus provocaram uma mescla de
características das três culturas, assim, a lenda do saci ganhou elementos
novos.
O
Saci se transformou em um garoto negro de características físicas africanas.
Alguns acreditam que a ausência da perna se deveu a uma perda sofrida em uma
disputa de capoeira, luta praticada pelos negros africanos. Também ganhou um
cachimbo, típico dos costumes africanos. Da cultura européia ganhou um elegante
barrete vermelho que reza a lenda, é a fonte de seus poderes mágicos.
Conclusão
Apesar
de todo o encanto dessa lenda e desse personagem. Mesmo com a resistência em
alguns lugares da cultura de contar histórias, o que se percebe hoje é a
desvalorização da cultura oral e o enfraquecimento desses costumes a cada dia.
Alguns
fatores, porém têm contribuído para que o Saci não se apague da memória de
nosso povo e facilitado o acesso de mais pessoas a essa lenda que integra o
patrimônio literário e cultural brasileiro.
Graças
à criatividade de escritores brasileiros como: Maurício de Souza, Monteiro
Lobato e Ziraldo, esse personagem viajou do
campo para as grandes metrópoles e até mesmo para o exterior através de suas
obras.
Monteiro
Lobato, escritor conhecido do público infantil, foi o primeiro a lembrar o
Saci. Nas décadas de 1970 e 1980 o personagem apareceu nas histórias do Sítio
do Pica-Pau Amarelo e o personagem ficou conhecido em todo o País. Este é,
talvez, o escritor que mais difundiu esse personagem, primeiro através da obra
escrita e depois através da obra televisionada, que hoje tem alcance
internacional, levando nosso personagem ao conhecimento do mundo.
Maurício
de Souza, criador da turma da Mônica, também incluiu o Saci nas suas histórias
em quadrinho, principalmente nas do personagem Chico Bento, que é um matuto da
roça. Outro que imortalizou o Saci em sua obra foi Ziraldo com a criação da
turma do Pererê, que também alcançou as telas da televisão.
Além
do impulso dado pela literatura, outro fato importante foi a criação, em 2005,
pelo governo brasileiro, do dia nacional do Saci, que deve ser comemorado dia
31 de outubro. Essa idéia surgiu com o intuito de minimizar a importância que
se dá à comemoração do dia das bruxas3, reduzindo assim, a influência de
culturas importadas e favorecendo a valorização da cultura e do folclore
nacionais.
Bibliografia
AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira.
Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0. Coordenação e edição: Margarida
dos Anjos e Marina Baird Ferreira. Brasil: Editora positivo, 2004.
Enciclopédia: Nova pesquisa e saber.
Português e folclore. São Paulo: Nova editora ltda.
LOBATO, Monteiro. O Saci. São Paulo:
Editora Brasiliense S.A. sem/data.
MARTOS, Cloder Rivas, 1942. Viver e
aprender português, 2ª série. Cloder Rivas Martos, Joana D’Arque Gonçalves de
Aguiar. 7. ed. Reform. São Paulo: Saraiva, 2001.
MEGALE, Nilza B. Folclore Brasileiro.
Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/3contos/saci.html).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saci
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saci
Folclore Brasileiro Ilustrado: Lenda do
Saci Pererê – © Copyright 2000-2007 – http://www.sitededicas.com.br
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/saci-perere.htm
http://www.brasilescola.com/folclore/saci-perere.htm
http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/mulasemcabeca.htm
http://www.brasilescola.com/folclore/saci-perere.htm
http://www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/mulasemcabeca.htm
PROJETO FOLCLORE PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto – Folclore
Tema: Saci-pererê
Encaminhamentos:
Literaturas trabalhadas:
O saci Pererê (nosso folclore)
Dez sacizinho (Tatiana Belinky)
Saci Pererê (Paraíso da Criança)
Pedrinho o e o saci (monteiro Lobato)
Musica: Saci Pererê
Dez Sacizinho
Leitura de um texto informativo sobre o saci.
Atividades
de tentativa de escrita sobre o tema.
Movimento: Imitar o saci, pular de um pé
só...atividades de coordenação e equilíbrio.
Arte: Pintura do saci observando as cores
pretas e vermelhas, confeccionar saci e colocar na garrafa, dobradura, pintura
na mão para representar os 10 sacizinhos.
ILUSTRAÇÃO DA HISTÓRIA DEZ SACIZINHOS.
MATEMÁTICA: A partir de a
leitura dez sacizinhos trabalhar a contagem, agrupamentos, comparação,
identificação dos números até 10, tamanho, conjuntos e quantidades.
BRINCAR: Brincar de faz de conta, como tema Saci Pererê.
NATUREZA
E SOCIEDADE: origem do Saci
Pererê, texto informativo, curiosidades sobre o Saci Pererê.
TEXTO: QUEM É
O SACI
O
SACI-PERERÊ É UM DOS PERSONAGENS MAIS CONHECIDOS DO FOLCLORE BRASILEIRO. POSSUÍ
ATÉ UM DIA EM SUA HOMENAGEM: 31 DE OUTUBRO. PROVAVELMENTE, SURGIU ENTRE POVOS
INDÍGENAS DA REGIÃO SUL DO BRASIL, AINDA DURANTE O PERÍODO COLONIAL (POSSIVELMENTE NO
FINAL DO SÉCULO XVIII). NESTA ÉPOCA, ERA REPRESENTADO POR UM MENINO INDÍGENA DE
COR MORENA E C O SACI TRANSFORMOU-SE NUM JOVEM NEGRO COM APENAS UMA
PERNA, POIS, DE ACORDO COM O MITO, HAVIA PERDIDO A OUTRA NUMA LUTA DE CAPOEIRA.
PASSOU A SER REPRESENTADO USANDO UM GORRO VERMELHO E UM CACHIMBO, TÍPICO DA
CULTURA AFRICANA. ATÉ OS
DIAS ATUAIS ELE É REPRESENTADO DESTA FORMA.
PROJETO
FOLCLORE
O
Folclore na Constituição:
Segundo
a Constituição Federal:
Art. 215: o estado garantirá a todos pleno
exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional e
apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Art. 216: constitui patrimônio cultural
brasileiro os bens materiais e imateriais, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referencia à identidade, à memória dos diferentes
grupos formadores da sociedade brasileira nos quais se incluem:
I-as formas de
expressão;
II-os modos de criar,
fazer e viver;
III-as criações
cientificas, artísticas e tecnológicas;
IV-as obras, objetos,
documentos edificações e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais;
V-os conjuntos
urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico,
Paleontológico, ecológico, e cientifico.
Portanto as crenças, lendas, tradições e
costumes são bens imateriais que compõem o patrimônio cultural,estão
juridicamente protegidos pelo texto constitucional citado. Trata-se assim de
bens imateriais difusos de uso comum do povo e que podem se protegidos pela
ação cível pública ( Lei 4.3/85)
Justificativa:
Sabendo que o folclore é um dos principais
fatores de identificação de um povo e de sua nacionalidade, torna-se de
fundamental importância o seu trabalho como prática pedagógica nas unidades
escolares.
O Folclore brasileiro é muito rico e possui
diferentes manifestações: lendas, cantigas, parlendas, adivinhas, brinquedos e brincadeiras,
provérbios e ditos populares, artesanato, frases de pára-choque de caminhão,
trava-linguas, comidas e remédios caseiros, crendices e superstições,
literatura, poesias e outros, que precisam ser conhecidos.
Dia do Folclore – 22 de agosto – Decreto nº
56747 de 17/08/1965.
O Folclore é o meio que o povo tem para
compreender o mundo. Utilizando a sua imaginação, o povo procura resolver os
mistérios da natureza e entender as dificuldades da vida e seus próprios
temores.
Conhecendo o folclore de um país podemos
compreender o seu povo. E assim passamos a fazer parte de sua História.
Objetivos
Gerais:
Colocar os educando
em contato com diferentes manifestações da cultura popular;
Levar o
reconhecimento da importância do folclore na Historia de um país;
Estimular e
desenvolver a imaginação e a criatividade;
Incentivar o gosto
pela leitura, canto, dança;
Apresentar diversas
manifestações do folclore brasileiro.
Atividades:
As atividades serão
detalhadas – no planejamento de cada ano
Publico alvo:
O projeto destina-se
a educandos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano)
Culminância:
Exposição dos
trabalhos manuais criados pelos alunos (desenhos, pinturas, dobraduras,
fantoches, etc.)
Mural de texto nas
salas para todas as produções escritas feitas pelos alunos.
1º Ano
do Ensino Fundamental
Proposta:
Conhecer os seguintes mitos ou seres:
Saci Pererê
Mula sem cabeça
Bicho tutu ou Tutu
Marambá
O Curupira
Lobisomem
Estratégias:
Roda de conversa: levantamento do
conhecimento prévio das crianças a cerca do assunto.
Apresentação da
proposta de trabalho para a semana – um mito por dia
Dobraduras
Cartaz para a
apresentação de cada personagem
Desenho
Pintura
Trabalho manual
(saci na garrafinha, dobradura...)
Exposição dos
trabalhos
Livrinho dos mitos
Laboratório de
informática – jogo da memória, quebra cabeça.
Sugestões:
1ª semana –
apresentar um cartaz por dia e trabalhar com ele.
Saci-pererê (dobradura e saci
na garrafa)
Lobisomem ( desenho e texto)
Mula sem cabeça (colagem e
dramatização)
O curupira (desenho para colorir)
Bicho Tutu ou Tutu Marambá (
modelagem – massinha de modelar – e música)
2ª semana
Conhecendo todos os mitos as crianças farão o
trabalho de ilustração de um pequeno livro com algumas curiosidades sobre cada
personagem.
O professor levará os educandos ao
laboratório de informática – jogo da memória e quebra cabeça.
Eixos e
Capacidades
Nos
trabalhos manuais
Eixo: Oralidade
Capacidades: Usar a língua falada em
diferentes situações escolares e realizar com pertinência tarefas cujo
desenvolvimento dependa da escuta atenta e compreensão.
Nos
cartazes
Eixo: Compreensão e valorização da cultura
escrita
Capacidade: conhecer o uso da escrita na
cultura escolar
Eixo: Leitura
Capacidade: desenvolver atitudes e
disposições favoráveis à leitura
No
livrinho de Mitos
Eixo: Leitura
Capacidade: saber decodificar palavras e
textos escritos
Eixo: Escrita
Capacidade: compreender a orientação e
alinhamento da escrita da língua portuguesa.
Eixo: Produção escrita
Capacidade: produzir textos adequados aos
objetivos
No jogo
da memória e no quebra cabeça
Eixo: Leitura
Capacidades: saber decodificar palavras e
textos escritos
Saber ler reconhecendo
globalmente as palavras
Eixo: Oralidade
Capacidade: realizar com pertinência tarefas
cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão..
2º Ano
do Ensino Fundamental
Proposta:
Conhecer os seguintes mitos ou seres:
Saci Pererê
O Boitatá
Iara
O Negrinho do pastoreio
Estratégias:
Roda de conversa: levantamento do
conhecimento prévio das crianças a cerca do assunto.
Apresentação da
proposta de trabalho para a semana – uma lenda por dia
Dobraduras
Folheto para
apresentação de cada lenda (desenho e pequeno texto)
Desenho
Colagem
Livro das lendas
Laboratório de
informática – jogo da memória, palavra cruzada.
Exposição dos
trabalhos
Sugestões:
1ª semana –
apresentar um texto (lenda) por dia e trabalhar com ele.
A lenda do Saci-pererê (texto,
dobradura e saci na garrafa)
A lenda o Negrinho do
pastoreio ( desenho e texto)
A lenda do Boitatá (texto e
colagem)
A lenda da Iara (texto e
desenho para colorir)
2ª semana
Conhecendo todas as lendas as crianças desenvolverão
as seguintes tarefas:
1-Trabalho de produção escrita coletiva
(recontando cada lenda)
2-Confecção de um pequeno livro com textos
produzidos e ilustrados.
O professor levará os educandos ao laboratório
de informática – cruzadinha e quebra cabeça.
Eixos e
Capacidades
Na
roda de conversa
Eixo 5: Oralidade
Capacidades: Escutar com atenção e
compreensão
Responder a questões
proposta pelo professor
Nos
trabalhos manuais
Eixo: Oralidade
Capacidades: Usar a língua falada em
diferentes situações escolares
Realizar com
pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa da escuta atenta e
compreensão.
Nos
textos
Eixo: Compreensão e valorização da cultura
escrita
Capacidade: conhecer o uso da escrita na
cultura escolar
Eixo: Leitura
Capacidade: desenvolver atitudes e
disposições favoráveis à leitura
No
livrinho das lendas
Eixo: Leitura
Capacidade: saber decodificar palavras e
textos escritos
Eixo: Escrita
Capacidade: compreender a orientação e
alinhamento da escrita da língua portuguesa.
Eixo: Produção escrita
Capacidade: produzir textos adequados aos
objetivos
No jogo
da cruzadinha e no quebra cabeça
Eixo: Leitura
Capacidades: saber decodificar palavras e
textos escritos
Saber ler reconhecendo
globalmente as palavras
Eixo: Oralidade
Capacidade: realizar com pertinência tarefas
cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta e compreensão..
3º Ano
do Ensino Fundamental
Proposta:
Conhecer:
As adivinhas, também
conhecida como adivinhações ou “ o que é, o que é” são perguntas em formato de
charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensar e se divertir. São criadas
pelas pessoas e fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro.
Estratégias:
Roda de conversa: levantamento do
conhecimento prévio das crianças a cerca do assunto.
Apresentação da
proposta de trabalho.
O professor prepara uma ficha para o aluno
( em cada ficha deve conter uma adivinhação e uma resposta)
Ex.: O que é o que é È surdo e mudo, mas
conta tudo a resposta é de outra adivinhação SEGREDO
A criança lê sua pergunta se souber
responde. Se não todos tentarão responder com a dica que tem em sua ficha
(alguém terá a resposta)
O que é o que é
Quebra-se quando
se fala.
LIVRO
|
Desenhos
Jogo: O que é o que
é...
Livro das adivinhações
Laboratório de
informática – jogo complete a lacuna (Jclick)- jogo de adivinhações.
Exposição dos
trabalhos
Sugestões:
1ª aula – O
professor faz o trabalho com a roda dea conversa e a ficha das adivinhações. E
pede para as crianças trazerem de casa adivinhações que a família conhece.
2ª aula – A criança
copia em uma folha a adivinhação que trouxe e faz um desenho que a ilustre e
monte um varal de adivinhações.
3ª aula
O jogo – O que é o
que é
Entregue para cada
aluno uma cartela com 10 quadrinhos para preencher.
O professor faz a
pergunta (use as adivinhas que trabalhou na 1ª aula, pois as crianças já
conhecem)
VOCÊ PODE DEIXAR NO
QUADRO UM CARTAZ COM AS RESPOSTAS EMBARALHADAS
A criança escreve a
resposta no quadrinho.
No final as
crianças trocam as cartelas entre si e fazem a correção das respostas.
O professor cola no
quadro ( a cartela com as respostas na ordem correta)
Vence quem tiver
mais acertos.
O QUE É O QUE É....
|
||||
1º
|
2º
|
3º
|
4º
|
5º
|
6º
|
7º
|
8º
|
9º
|
10º
|
4ª aula
Formar duplas ou trios ( de acordo com a
quantidade de equipamentos no laboratório de informática)
No laboratório – Internet jogo das adivinhações
5ª aula
Iniciar a confecção de livro ( agora as
crianças conhecem varias adivinhações)
A sala pode fazer um único livro – cada
criança cria e ilustra 02 paginas ( uma adivinha por pagina)
Oriente-as para que não tenham adivinhas
repetidas.
A introdução pode ser um texto coletivo (
explicando o que são as adivinhações e como encantam e estimulam o raciocínio).
A capa pode ser uma criação coletiva
O professor de acordo com sua turma define
quantas aulas serão necessárias para esse trabalho.
Final
Lançamento do livro e exposição dos trabalhos
e textos.
DICAS DE ADIVINHAÇÕES
1- O que é, o que é? Põe na mesa,parte e
reparte, mas não se come? BARALHO
2- Tem coroa e não é rei, tem espinho e não
é peixe? ABACAXI
3- O que é, o que é? Cai de pé e corre
deitada? CHUVA
4- O que é, o que é? Casinha branca, sem
porta ou janela. Dona Clara mora nela? OVO
5- O que é, o que é? Anda sempre com os pés
na cabeça? PIOLHO
6- O que é, o que é? Quanto mais se tira
mais aumenta? BURACO
7- O que é, o que é? Um céu que não tem
estrelas? CEU DA BOCA
8- O que é, o que é? Ele enche uma casa,
mas não enche minha mão? BOTÃO
9- O que é, o que é? É seu, mas os seus
amigos usam mais que você? NOME
10- O que é, o que é? Trabalha noite e dia
sem parar, mas nunca recebe salário?
RELÓGIO
11- O que é, o que é? Responda depressa,
não seja bocó, tem no pomar e no seu paletó?
MANGA
12 - O que é, o que é? Que quanto mais eu
tiro, mais eu tenho? FOTO
Eixos e
Capacidades
Na
roda de conversa ( com ficha da adivinhação)
Eixo _
Oralidade
Capacidades: *escutar com atenção e
compreensão
*responder a questões
proposta pelo professor
*expor opiniões nos
debates com colegas e professor
Eixo –
Leitura
Capacidades: *saber decodificar palavras e
textos escritos
*fazer extrapolações
*buscar pistas textuais
Trabalho
de casa ( trazer uma adivinha que a família conheça)
Eixo –
Compreensão e valorização da cultura escrita
Capacidade: *conhecer, utilizar e valorizar
os modos de produção e circulação da
escrita na sociedade
Eixo _
Oralidade (no momento da apresentação para a turma
Capacidades: *usar a fala em diferentes
situações escolares
*respeitar a diversidade
das formas de expressão oral...
Eixo –
Produção escrita ( no momento em que escreve e ilustra a sua adivinha)
Capacidades: *compreender e valorizar o uso
da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros
*escrever segundo o
princípio alfabético e as regrar ortográficas
Jogo: o que é o que é e jogo na internet
Eixo –
Oralidade
Capacidade: *realizar com pertinência tarefas
cujo desenvolvimento dependa de escuta
atenta e compreensão
Eixo –
Leitura
Capacidade: *saber decodificar palavras e
textos escritos
Eixo –
Apropriação do sistema de escrita
Capacidade: *conhecer e utilizar diferentes
tipos de letra (cursiva e forma)
Confecção
do livro ( incluindo capa e texto coletivo na introdução)
Eixo –
Compreensão e valorização da cultura escrita
Capacidade: *saber usar os objetos de escrita
presentes na cultura escolar
Eixo –
Produção Escrita
Capacidades: *dispor, ordenar e organizar o próprio
texto de acordo com as convenções gráficas apropriadas.
*usar a variedade lingüística
apropriada à situação de produção e de circulação...
*usar recursos
expressivos adequados ao gênero e aos objetivos do texto
4º Ano do Ensino Fundamental
PROPOSTA:
Os Ditados Populares e as Frases de para-
choque de caminhão
ESTRATÉGIAS:
Roda
de conversa:
● levantamento
do conhecimento prévio das crianças sobre o assunto
● apresentação
da proposta de trabalho.
Leitura e análise de um texto sobre o tema –
Ditado Populares e Folclore
Conhecendo e ilustrando alguns Ditados
Populares (dividir a sala em 6 grupos) cada grupo recebe 03 folhas, 03 ditados
– e preparam 03 cartazes para o mural.
Pode usar vários recursos: colagem,
desenho, pintura, e outros para que o cartaz fique bem bonito.
Pesquisa: Os grupos que formamos para fazer
os cartazes devem fazer uma pesquisa buscando algumas frases de pára-choque de
caminhão (ajuda dos pais)
Trazer a frases em cartaz – texto e
ilustração
Produção de Texto – Frases no Caminhão.
No
Laboratório de Informática – Jogos utilizando o software JClick
a) Ordenar elementos de um texto (frases de
caminhão)
b) Completar texto (ditados populares)
Exposição do material produzido.
Sugestões:
1ª Aula
a) Roda de conversa b) Leitura e análise do
texto
2ª Aula
a) Conhecendo e ilustrando alguns ditados
populares
b) Solicitação do trabalho de pesquisa
sobre as frases de pára-choque de caminhão
(marcar a data de apresentação dos
cartazes)
3ª Aula
Produção Coletiva de Texto – frases no
caminho
a) Professor entrega um pequeno texto que
explique essa prática dos motoristas de caminhão e destaque algumas dessas
frases.
b) dado o suporte criar o texto (coletivo)
sobre o tema.
4ª Aula
a) Atividade no Laboratório de Informática
( Ordenar elementos de um texto – frases de caminhão)
5ª Aula
a) Atividade no Laboratório de Informática
(Completar texto – ditados populares)
6ª Aula
a) Apresentação dos Cartazes
b) Ilustração do texto coletivo
Sugestão de Texto 1 ª Aula
Folclore e Ditados Populares
Folclore é o
conjunto de tradições de um povo e é um dos principais fatores de identidade
nacional. Cada povo tem sua tradição, seus mitos, suas lendas, suas comidas, suas
cantigas, seu modo de vida e tudo isso é folclore.
No dia 22 de agosto
comemora-se o dia do Folclore no Brasil.
Ditado, como o
próprio nome diz, é a expressão que através dos anos se mantém imutável,
aplicando exemplos morais, filosóficos e religiosos. São também conhecidos como
provérbios.
Os provérbios ou
ditados populares constituem uma parte importante de cada cultura.
Historiadores e
escritores já tentaram descobrir a origem dos ditados populares, mas essa tarefa
não é fácil, pois a origem dos provérbios se perde no tempo.
Conhecendo o
folclore de nosso país podemos compreender melhor o nosso povo.
E valorizar cada
manifestação de nossa cultura.
No mapa você pode
observar que são várias as manifestações folclóricas em nosso país.
Leia alguns ditados e pense sobre as
mensagens que eles encerram:
● Quem usa
cuida.
● água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura
● Cachorro que
late não morde.
● A mentira tem perna
curta.
● Quem tem boca
não manda assoprar.
● Gato
escaldado tem medo de água fria
● Cachorro
mordido de cobra tem medo de lingüiça.
● Quem tudo
quer, tudo perde.
● Devagar se
vai ao longe.
Se preferir pode trabalhar com o poema e
apresentar um cartaz com alguns ditados
Folclore Brasileiro
O Brasil tem regiões
Muito ricas, todos sabem.
É um grande produtor
De folclore e aprendizagem
Grandes mitos
Muitas lendas
Brincadeiras e canções
Cheiro da terra
Amor latente
É o coração de sua gente
Gente da terra...
Gente do mar...
É gente de todo lugar
Unidos numa só voz,
Para o folclore ensinar
Augusta Schimidt
2ª Aula
Preparar alguns ditados para que os alunos
ilustrem
Pau que nasce
torto até a cinza é torta
|
Quem tem boca vai
a Roma
|
Quem tem horta
não deve couve
|
Tamanho não é
documento.
|
Deus ajuda quem
cedo madruga.
|
Gambá cheira
gambá
|
3ª Aula
Frases de Caminhão
Os caminhoneiros
que se aventuram pelas estradas do país
fazem do pára-choque do caminhão um painel, onde exibem frases que retratam a
cultura popular.
As frases são de
críticas, de protestos, de religiosidade, de sentimentos, mas sempre bem humoradas.
As frases de pára-choque
retratam uma das mais características formas da cultura popular brasileira, ou
seja, brincar com a própria desventura, rir da própria desgraça.
Sugestões de Frases
20 buscar, 100 demora, 60 aqui e vamos embora
Amo minha sogra... bem
longe de mim!
Turbinado no pé,
reduzido no “mé”, carona só pra “muié”
Se disserem que te esqueci
reze, porque morri
3 eixos envenenados
e 1 machão invocado.
6 pneus cheios e 1
coração vazio.
70 me passar, passe
100 atrapalhar.
80ção 20buscar
100você, não sei viver!
99% da beleza
feminina sai com água e sabão.
A cada curva que
faço aumenta minha saudade.
A calunia é como
carvão: quando não queima, suja.
Adão que foi feliz
de não ter sogra e morar no paraíso.
A fome é o melhor
tempero.
A fortuna faz amigos.
A desgraça prova se eles existem de fato.
A gente se encontra
um dia, quando eu voltar.
A humildade é a
base da felicidade.
Antes eu sonhava
agora eu nem durmo.
A Serviço de Deus.
A velocidade que
emociona é a mesma que mata.
A vida é como um
dado: tem pontos marcados.
A vida é dura para
quem é mole.
A vida é um barato,
o povo é que acha caro!
A vida tem a cor
que tu pintas.
Bebo para esquecer,
só não lembro do que!
Eixos e
Capacidades
Na
roda de conversa
Eixo _
Oralidade
Capacidades: *escutar com atenção e
compreensão
*responder a questões
proposta pelo professor
Texto
sobre folclore e ditados populares e sobre frases de pára-choque
Eixo _ Oralidade
Capacidades: *expor opiniões em debates com colegas e
professores
*respeitar a
diversidade das formas de expressão
Eixo – Leitura
*levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido
*avaliar
afetivamente o texto, fazer extrapolações
Eixo – Produção
Escrita *compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções em
diferentes gêneros
Ilustrando os Ditados Populares
Eixo_ Oralidade
*escutar com atenção e compreensão
Eixo – Leitura
*construir compreensão global do texto lido .... produzindo inferências.
Texto coletivo
Eixo - Oralidade
Capacidades: *expor
opiniões em debates com os colegas e professores
*respeitar a
diversidade das formas de expressão oral...
Eixo – Produção
Escrita
Capacidades:
*planejar a escrita do texto considerando o tema central e seus desdobramentos.
*usar recursos
expressivos adequados ao gênero e aos objetivos
do texto
Atividades no Laboratório
Eixo - Oralidade
Capacidade:
*realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta
e compreensão.
Eixo – Produção
Escrita
Capacidades:
*organizar texto segundo os padrões de composição usuais na sociedade
*escrever segundo o
princípio alfabético e as regrar ortográficas
Eixo – Leitura
Capacidade *saber
decodificar palavras e textos escritos
* levantar e confirmar
hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido
5º Ano do Ensino Fundamental
PROPOSTA:
Trava- Língua e Parlendas
ESTRATÉGIAS:
Roda de conversa:
● levantamento do conhecimento prévio das crianças sobre o assunto
● apresentação da proposta de trabalho.
Laboratório de Informática – Sugestão 02 vídeos
sobre o tema Parlendas, cantigas e trava-língua
Leitura e análise
de um texto sobre o tema – Trava-língua e Folclore
Conhecendo e
ilustrando alguns Trava- Língua (dividir a sala em 6 grupos) cada grupo
03 cartazes para o
mural. Podem-se usar vários recursos: colagem, desenho, pintura, e outros para
que o cartaz fique bem bonito.
Pesquisa: Os grupos
que formamos para fazer os cartazes devem fazer uma pesquisa buscando definir
parlendas e apresentar algumas.
Produção de Texto –
As Parlendas
No Laboratório de
Informática – Jogos
a) Ordenar
elementos de um texto (parlendas)
b) Completar texto
(trava-língua)
Exposição do
material produzido. (cartazes e textos)
1ª Aula
Após a roda da
conversa apresentar um pequeno texto que fale sobre o Folclore e os Trava-línguas.
Assistir a um ou os
dois vídeos sobre o tema
Pedir que escrevam
sobre o vídeo um pequeno texto – ilustrar o texto.
2ª Aula
Leitura e análise
de um texto sobre o tema Trava-língua e Folclore
3ª Aula
Confecção dos
cartazes – ilustrando trava-línguas
Solicitar a
pesquisa sobre parlendas
4ª Aula
Com o material da
pesquisa produzir um texto sobre as parlendas
5ª e 6ª Aulas
Atividades no
Laboratório de Informática
O Folclore e os
Trava- Língua
Os trava-língua
possui uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Eles fazem
parte do Folclore
Brasileiro, pois
representam uma importante tradição da cultural oral do nosso povo. O desafio é
reproduzi-los sem errar. Entra aqui também a questão do ritmo, quanto mais rápido
tentam dizer, maior é a chance de não concluir o trava línguas.
De acordo com o
Decreto nº 56747 de 17/08/1965 o dia 22 de agosto é o Dia do Folclore.
Folclore é uma
palavra de origem inglesa cujo significado é conhecimento popular, ou seja, as
manifestações da cultura de um povo, seja através de suas lendas da sua
alimentação, do seu artesanato, das suas vestimentas e de muitos de seus hábitos.
O folclore é
passado de pais para filhos, geração após geração e constituem a identidade de
um povo.
Ø Olha o sapo
dentro do saco,
O saco com o sapo
dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.
Larga a tia,
lagartixa!
Lagartixa larga a
tia!
Só no dia em que a
sua tia
Chamar a lagartixa
de lagartixa.
Debaixo da cama tem
uma jarra.
Dentro da jarra tem
uma aranha.
Tanto a aranha
arranha a jarra,
Como a jarra
arranha a aranha.
GATO ESCONDIDO
COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.
PINTO PIA
A PIPA PINGA.
PINGA A PIPA, O
PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAIS O PINTO
PIA
MAIS A PIPA PINGA.
Sugestão de Trava-Língua
O peito do pé do
pai do padre Pedro é preto.
A babá boba bebeu o
leite do bebê .
A rua de
paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Quem a paca cara
compra , cara a paca pagará
A chave do chefe
Chaves está no chaveiro .
Sabia que a mãe do
sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?
Um limão , dois
limões , meio limão .
É muito socó para
um socó só coçar!
Nunca vi um doce
tão doce como este doce de batata-doce!
O padre pouca capa
tem, pouca capa compra .
Chega de cheiro de
cera suja !
Bagre branco ;
branco bagre
Um tigre , dois
tigres , três tigres.
Três tristes tigres
trigo comiam .
Sugestões de Parlendas
As parlendas são
versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças.
Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas
são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas
por diversão.
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